SOMOS TODOS
CRIATIVOS...
Você sabia que são necessárias, em média, 60 idéias para se
conseguir uma vitória? A média japonesa é de 61 idéias por funcionário/ano. Suas
empresas incentivam erros na tentativa de descobrir algum produto, serviço ou
métodos novos. A TOYOTA coloca em prática cerca de 95% das 2,65 milhões de
idéias dadas pelos seus colaboradores. Já, a NISSAM considera seriamente
qualquer sugestão que economize 0,6 segundos; o tempo necessário para erguer
um braço.
Uma pesquisa realizada por Geog Land, envolvendo 1.600 crianças e
200 mil adultos, mostrou que 98% das crianças na faixa etária de três a cinco
anos são gênios e que apenas 2% dos adultos acima de vinte e cinco anos são
gênios. A questão é: onde estão os 96% das crianças que, ao se tornarem
adultas e ultrapassaram os vinte e cinco anos, deixaram de ser gênios? O
problema, segundo Land, está na educação repressora que recebemos dos nossos
pais e professores, fazendo com que o potencial criativo das crianças
adormecesse.
Maslow afirmou que: “O homem criativo não é o homem comum ao qual
se acrescenta algo; o homem criativo é o homem comum do qual nada se tirou”.
Assim, concluímos que nosso potencial não está perdido, mas está
aguardando o momento de despertar.
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Espaço Interativo
terça-feira, 19 de junho de 2012
Criatividade
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Alma de Poço
Para relebrar o saudoso poeta santamariense Antonio Ferreira.
Alma de poço – Antonio Augusto
Ferreira
Alma de poço – Antonio Augusto
Ferreira
Madrugada mais lubuna mateio
desprevenido
Tenho andado mal dormido com paixões
demais pra um
Os meus olhos tresnoitados se voltam
mesmo pra dentro
A vida põe sal na boca e o mate não mata
a sede
Querência fica distante mesmo andando
dentro dela
Que me importa o sol na cara se a alma
não amanhece?
Não quero sonhar de novo renascer não
vale a pena, ai
Alegria pouco importa quando a vida anda
pequena, ai
Solidão bate no rancho já me sabe mais
covarde
Vou cultivando um silêncio que vai
florescendo à tarde
(Ai, ai, ai... de mim, corpo de moço,
Jeito de rio
Ai, ai, ai de mim, alma de poço,
Peito vazio
Ai, ai, ai... de mim, corpo de moço,
Jeito de rio)
domingo, 20 de maio de 2012
Lição
Lição
Um velho índio descreveu certa vez:
"Dentro de mim habitam dois cachorros, um deles é cruel e muito mau e o
outro é bonzinho e dócil." Os dois estão sempre brigando.
Quando então lhe perguntaram qual dos dois
ganharia a briga, depois de pensar muito e refletir, ele respondeu:
"Ganhará aquele que eu alimentar mais."
quinta-feira, 17 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
HISTÓRIA DO FOGO
Há séculos o fogo acompanha o homem e através dele registra-se a história da humanidade. É um marco no processo evolutivo do homem, um elo entre o passado e o presente. Ao adquirirem o controle sobre o fogo, há quinhentos mil anos, os ancestrais da espécie humana começaram a marcar profundamente a história da vida na Terra. Através do seu domínio, alcançaram novos espaços, alteraram ecossistemas, e sofreram suas conseqüências, decorrentes de suas próprias atividades. Porém ao apoderar-se do fogo, únicos seres do planeta com tal poder, utilizaram-no tanto com ímpeto destruidor como de forma benevolente sobre as terras. O seu uso reflete, assim, valores, percepções, crenças, aspectos econômicos, institucionais, políticos. O homem contemporâneo continua a utilizá-lo em suas atividades. O fogo em si não é bom nem ruim, é apenas um instrumento a nossa disposição. Usá-lo corretamente é uma questão de inteligência.
Há séculos o fogo acompanha o homem e através dele registra-se a história da humanidade. É um marco no processo evolutivo do homem, um elo entre o passado e o presente. Ao adquirirem o controle sobre o fogo, há quinhentos mil anos, os ancestrais da espécie humana começaram a marcar profundamente a história da vida na Terra. Através do seu domínio, alcançaram novos espaços, alteraram ecossistemas, e sofreram suas conseqüências, decorrentes de suas próprias atividades. Porém ao apoderar-se do fogo, únicos seres do planeta com tal poder, utilizaram-no tanto com ímpeto destruidor como de forma benevolente sobre as terras. O seu uso reflete, assim, valores, percepções, crenças, aspectos econômicos, institucionais, políticos. O homem contemporâneo continua a utilizá-lo em suas atividades. O fogo em si não é bom nem ruim, é apenas um instrumento a nossa disposição. Usá-lo corretamente é uma questão de inteligência.
Para refletir
Reflexão
(Júlio Machado da Silva Filho,
Colmar P. Duarte)
Para fugir a tristeza
Por buscar esquecimento,
Desejei ser como o vento
Que vai passando sozinho,
Sem repisar um caminho
Sem conhecer paradeiro
Quis ser nuvem ao pampeiro
Ser a estrela que fulgiu,
Quis ser as águas do rio
Fazendo inveja às areias
Em seu eterno viajar!
Um dia cansei de andar
E desejei novamente
Em vez de rio ser barranca,
Em vez de vento, moirão,
Em vez de nuvem, semente,
Em vez de estrela, ser chão!
Recém então aprendi
Que muita gente maldiz
Sua sorte - insatisfeita
Por não saber que é feliz
E nunca mais invejei
O destino das estrelas,
Que só enfeitam a noite
Porque o sol não pode vê-las;
As nuvens que submissas,
Vão onde o vento as levar
E o vento que passa triste
Porque não pode voltar!
terça-feira, 15 de maio de 2012
Do Tempo
Continuando nossa reflexão sobre "O Tempo", compatilho com vocês uma poesia de Jaime Caetano Braun:
Do Tempo
O tempo vai repontando O meu destino pagão
Vou tenteando o chimarrão
Da madrugada clareando
Enquanto escuto estralando
O velho brasedo vivo
Neste ritual primitivo
Sempre esperando, esperando…
É a sina do tapejara
Nós somos herdeiros dela
Bombear a barra amarela
Do dia quanto se aclara
Sentir que a mente dispara
Nos rumos que o tempo traça
Eu me tapo de fumaça
E olho o tempo veterano
Entra ano e passa ano
Ele fica a gente passa
Que viu o tempo passar
Há muita gente que pensa
Mas é grande a diferença
Ele não sai do lugar
A gente que vive a andar
Como quem cumpre um ritual
É o destino do mortal
É o caminho dos mortais
Andar e andar nada mais
Contra o tempo, sempre igual
Tempo é alguém que permanece
Misterioso impenetrável
Num outro plano imutável
Que o destino desconhece
Por isso a gente envelhece
Sem ver como envelheceu
Quando sente aconteceu
E depois de acontecido
Fala de um tempo perdido
Que a rigor nunca foi seu.
Pensamento complicado
Do índio que chimarreia
Bombeando na volta e meia
Do presente no passado
Depois sigo ensimesmado
Mateando sempre na espera
O fim da estrada é a tapera
O não se sabe do eterno
Mas a esperança do inverno
É a volta da primavera.
Os sonhos são estações
Em nossa mente de humanos
Que muitas vezes profanos
Buscamos compensações
Na realidade as razões
Onde encontramos saída
Nessa carreira perdida
Que contra o tempo corremos
Já que, a rigor, não sabemos
O que haverá além da vida.
Dentro das filosofias
Dos confúcios galponeiros
Domadores, carreteiros
Que escutei nas noites frias
Acho que a fieira dos dias
Não vale a pena contar
E chego mesmo a pensar
Olhando o brasedo perto
Que a vida é um crédito aberto
Que é preciso utilizar.
Guardar dias pro futuro
É sempre a grande tolice
O juro é sempre a velhice
E de que adianta esse juro
Se ao índio mais queixo duro
O tempo amansa no assédio
Gastar é o melhor remédio
No repecho e na descida
Porque na conta da vida
Não adianta saldo médio!
Vou tenteando o chimarrão
Da madrugada clareando
Enquanto escuto estralando
O velho brasedo vivo
Neste ritual primitivo
Sempre esperando, esperando…
É a sina do tapejara
Nós somos herdeiros dela
Bombear a barra amarela
Do dia quanto se aclara
Sentir que a mente dispara
Nos rumos que o tempo traça
Eu me tapo de fumaça
E olho o tempo veterano
Entra ano e passa ano
Ele fica a gente passa
Que viu o tempo passar
Há muita gente que pensa
Mas é grande a diferença
Ele não sai do lugar
A gente que vive a andar
Como quem cumpre um ritual
É o destino do mortal
É o caminho dos mortais
Andar e andar nada mais
Contra o tempo, sempre igual
Tempo é alguém que permanece
Misterioso impenetrável
Num outro plano imutável
Que o destino desconhece
Por isso a gente envelhece
Sem ver como envelheceu
Quando sente aconteceu
E depois de acontecido
Fala de um tempo perdido
Que a rigor nunca foi seu.
Pensamento complicado
Do índio que chimarreia
Bombeando na volta e meia
Do presente no passado
Depois sigo ensimesmado
Mateando sempre na espera
O fim da estrada é a tapera
O não se sabe do eterno
Mas a esperança do inverno
É a volta da primavera.
Os sonhos são estações
Em nossa mente de humanos
Que muitas vezes profanos
Buscamos compensações
Na realidade as razões
Onde encontramos saída
Nessa carreira perdida
Que contra o tempo corremos
Já que, a rigor, não sabemos
O que haverá além da vida.
Dentro das filosofias
Dos confúcios galponeiros
Domadores, carreteiros
Que escutei nas noites frias
Acho que a fieira dos dias
Não vale a pena contar
E chego mesmo a pensar
Olhando o brasedo perto
Que a vida é um crédito aberto
Que é preciso utilizar.
Guardar dias pro futuro
É sempre a grande tolice
O juro é sempre a velhice
E de que adianta esse juro
Se ao índio mais queixo duro
O tempo amansa no assédio
Gastar é o melhor remédio
No repecho e na descida
Porque na conta da vida
Não adianta saldo médio!
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