terça-feira, 19 de junho de 2012

Criatividade


SOMOS TODOS CRIATIVOS...
Você sabia que são necessárias, em média, 60 idéias para se conseguir uma vitória? A média japonesa é de 61 idéias por funcionário/ano. Suas empresas incentivam erros na tentativa de descobrir algum produto, serviço ou métodos novos. A TOYOTA coloca em prática cerca de 95% das 2,65 milhões de idéias dadas pelos seus colaboradores. Já, a NISSAM considera seriamente qualquer sugestão que economize 0,6 segundos; o tempo necessário para erguer um braço.
Uma pesquisa realizada por Geog Land, envolvendo 1.600 crianças e 200 mil adultos, mostrou que 98% das crianças na faixa etária de três a cinco anos são gênios e que apenas 2% dos adultos acima de vinte e cinco anos são gênios. A questão é: onde estão os 96% das crianças que, ao se tornarem adultas e ultrapassaram os vinte e cinco anos, deixaram de ser gênios? O problema, segundo Land, está na educação repressora que recebemos dos nossos pais e professores, fazendo com que o potencial criativo das crianças adormecesse.
Maslow afirmou que: “O homem criativo não é o homem comum ao qual se acrescenta algo; o homem criativo é o homem comum do qual nada se tirou”. Assim, concluímos que nosso potencial não está perdido, mas está aguardando o momento de despertar.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Alma de Poço

Para relebrar  o saudoso poeta santamariense Antonio Ferreira.

Alma de poço – Antonio Augusto Ferreira


Alma de poço – Antonio Augusto Ferreira

Madrugada mais lubuna mateio desprevenido

Tenho andado mal dormido com paixões demais pra um

Os meus olhos tresnoitados se voltam mesmo pra dentro

A vida põe sal na boca e o mate não mata a sede



Querência fica distante mesmo andando dentro dela

Que me importa o sol na cara se a alma não amanhece?

Não quero sonhar de novo renascer não vale a pena, ai

Alegria pouco importa quando a vida anda pequena, ai



Solidão bate no rancho já me sabe mais covarde

Vou cultivando um silêncio que vai florescendo à tarde



(Ai, ai, ai... de mim, corpo de moço,

Jeito de rio

Ai, ai, ai de mim, alma de poço,

Peito vazio

Ai, ai, ai... de mim, corpo de moço,

Jeito de rio)




domingo, 20 de maio de 2012

Lição

Lição
Um velho índio descreveu certa vez: "Dentro de mim habitam dois cachorros, um deles é cruel e muito mau e o outro é bonzinho e dócil." Os dois estão sempre brigando.

Quando então lhe perguntaram qual dos dois ganharia a briga, depois de pensar muito e refletir, ele respondeu: "Ganhará aquele que eu alimentar mais."


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Reflexões 2

Quem nunca pára de ensinar, não pode parar de aprender”
     Flávio Bitelman

quarta-feira, 16 de maio de 2012

HISTÓRIA DO FOGO
Há séculos o fogo acompanha o homem e através dele registra-se a história da humanidade. É um marco no processo evolutivo do homem, um elo entre o passado e o presente. Ao adquirirem o controle sobre o fogo, há quinhentos mil anos, os ancestrais da espécie humana começaram a marcar profundamente a história da vida na Terra.                                                                                                                               Através do seu domínio, alcançaram novos espaços, alteraram ecossistemas, e sofreram suas conseqüências, decorrentes de suas próprias atividades. Porém ao apoderar-se do fogo, únicos seres do planeta com tal poder, utilizaram-no tanto com ímpeto destruidor como de forma benevolente sobre as terras. O seu uso reflete, assim, valores, percepções, crenças, aspectos econômicos, institucionais, políticos.                                                                                                                             O homem contemporâneo continua a utilizá-lo em suas atividades. O fogo em si não é bom nem ruim, é apenas um instrumento a nossa disposição. Usá-lo corretamente é uma questão de inteligência.   
  
                                                                                                             

Para refletir




Reflexão

(Júlio Machado da Silva Filho, Colmar P. Duarte)



Para fugir a tristeza

Por buscar esquecimento,

Desejei ser como o vento

Que vai passando sozinho,

Sem repisar um caminho

Sem conhecer paradeiro

Quis ser nuvem ao pampeiro

Ser a estrela que fulgiu,

Quis ser as águas do rio

Fazendo inveja às areias


Em seu eterno viajar!



Um dia cansei de andar

E desejei novamente

Em vez de rio ser barranca,

Em vez de vento, moirão,

Em vez de nuvem, semente,

Em vez de estrela, ser chão!

Recém então aprendi

Que muita gente maldiz

Sua sorte - insatisfeita

Por não saber que é feliz



E nunca mais invejei

O destino das estrelas,

Que só enfeitam a noite

Porque o sol não pode vê-las;

As nuvens que submissas,

Vão onde o vento as levar

E o vento que passa triste

Porque não pode voltar!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Do Tempo

Continuando nossa reflexão sobre "O Tempo", compatilho com vocês uma poesia de Jaime Caetano Braun:
Do Tempo
O tempo vai repontando O meu destino pagão 
Vou tenteando o chimarrão 
Da madrugada clareando 
Enquanto escuto estralando 
O velho brasedo vivo 
Neste ritual primitivo 
Sempre esperando, esperando…
  
É a sina do tapejara 
Nós somos herdeiros dela 
Bombear a barra amarela 
Do dia quanto se aclara 
Sentir que a mente dispara 
Nos rumos que o tempo traça 
Eu me tapo de fumaça 
E olho o tempo veterano 
Entra ano e passa ano 
Ele fica a gente passa
  
Que viu o tempo passar 
Há muita gente que pensa 
Mas é grande a diferença 
Ele não sai do lugar 
A gente que vive a andar 
Como quem cumpre um ritual 
É o destino do mortal 
É o caminho dos mortais 
Andar e andar nada mais 
Contra o tempo, sempre igual 

Tempo é alguém que permanece 
Misterioso impenetrável 
Num outro plano imutável 
Que o destino desconhece 
Por isso a gente envelhece 
Sem ver como envelheceu 
Quando sente aconteceu 
E depois de acontecido 
Fala de um tempo perdido 
Que a rigor nunca foi seu.

Pensamento complicado 
Do índio que chimarreia 
Bombeando na volta e meia 
Do presente no passado 
Depois sigo ensimesmado 
Mateando sempre na espera 
O fim da estrada é a tapera 
O não se sabe do eterno 
Mas a esperança do inverno 
É a volta da primavera.
  
Os sonhos são estações 
Em nossa mente de humanos 
Que muitas vezes profanos 
Buscamos compensações 
Na realidade as razões 
Onde encontramos saída 
Nessa carreira perdida 
Que contra o tempo corremos 
Já que, a rigor, não sabemos 
O que haverá além da vida. 

Dentro das filosofias 
Dos confúcios galponeiros 
Domadores, carreteiros 
Que escutei nas noites frias 
Acho que a fieira dos dias 
Não vale a pena contar 
E chego mesmo a pensar                                                               
Olhando o brasedo perto 
Que a vida é um crédito aberto 
Que é preciso utilizar.

Guardar dias pro futuro 
É sempre a grande tolice 
O juro é sempre a velhice 
E de que adianta esse juro 
Se ao índio mais queixo duro 
O tempo amansa no assédio                                           
Gastar é o melhor remédio 
No repecho e na descida 
Porque na conta da vida 
Não adianta saldo médio!